Os 15 mil milhões de euros incluem investimento direto do Estado, subsídios, empréstimos e garantias de empréstimos, notícia a Lusa. Deste montante fazem parte os sete mil milhões de euros em empréstimos e garantias que o Estado francês já tinha prometido à Air France, cujos aviões estão em quase total inatividade por causa do novo coronavírus.
Em Portugal no início da crise da pandemia foi equacionado fazer num superpacote para apoiar o sector da aviação. As maiores empresas da indústria fizeram um conjunto de propostas à ANAC, o regulador, do sector, que passavam também por subvenções, empréstimos garantidos, isenções fiscais e cortes de taxas. Chegou a equacionar-se que o pacote de medidas que rondaria os mil milhões de euros, e uma parte passava por negociar com a ANA descontos ou suspensão temporária de taxas. Aparentemente, o plano ficou pelo caminho. Não obstante, fonte governamental admite que, em moldes diferentes, ainda poderá haver apoios.
O plano foi divulgado hoje pelo ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire. Trata-se de um plano de resgate de uma indústria que emprega centenas de milhares de pessoas em França, e que se viu praticamente paralisado devido às restrições de viagens provocadas pela covid-19.
Em troca deste apoio é exigido a esta indústria que investa mais rapidamente em aeronaves elétricas, hidrogénio ou outras aeronaves de menor emissão poluente.
"Tudo faremos para apoiar esta indústria francesa, que é tão crítica para a nossa soberania, os nossos empregos e a nossa economia", afirmou Bruno Le Maire.