“Não tenho novidades há mais de um ano”, conta ao Expresso Rui Cartaxo. O antigo presidente executivo da REN – Redes Energéticas Nacionais aposentou-se entretanto do Banco de Portugal, onde fez carreira, mas mantém atividade de consultoria na área da energia. É um dos arguidos do processo 184/12, e não é o único a quem o selo de “arguido” incomoda. É um atestado de suspeição numa investigação do Ministério Público que se arrasta há oito anos, e que fez as primeiras buscas e arguidos há três. Entre eles um dos mais bem remunerados gestores do país, António Mexia, desde 2006 presidente executivo da EDP.
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Processo 184/12: Uma elétrica, um ex-ministro e três anos em lume brando
Foi há três anos que a EDP e a REN foram invadidas pela Polícia Judiciária no ponto mais alto de uma investigação sobre suspeitas de corrupção. O processo, que fez uma dezena de arguidos, já viajou à Suíça e à Alemanha. Para esta terça-feira foi agendado um interrogatório a António Mexia, que poderá acontecer... ou não.