A venda do controlo da Efacec, de que Isabel dos Santos é a principal acionista, já arrancou e a empresa espera ter ofertas não vinculativas no próximo mês. Contudo, dentro da companhia de engenharia, a sofrer com os efeitos do Luanda Leaks e da covid-19, aguarda-se financiamento bancário que assegure a sua viabilidade. Para que os bancos lhe emprestem, a Efacec fez chegar ao Governo um pedido para que seja concedida uma garantia de €50 milhões. Mas o caminho não está fácil. De todo.
Segundo informações apuradas pelo Expresso, a Efacec pretende receber uma linha de financiamento de €50 milhões dos seus três bancos credores: Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português e Novo Banco. Só que os bancos só estarão disponíveis para avançar com o empréstimo se vier protegido por uma garantia estatal, que a empresa quer que seja concedida ao abrigo do regime especial de garantias do Estado criado em março como resposta à pandemia. Entre os argumentos para a garantia pública está a importância estratégica e o peso da elétrica, que emprega cerca de 2500 profissionais, para fornecedores do Norte do país. E uma outra ideia: sem ela, a empresa pode cair.
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