Os contratos dos maiores ajustes diretos da Direção-Geral da Saúde (DGS) para fazer face ao coronavírus revelam disparidades significativas nos preços dos materiais contratados a vários fornecedores ao longo dos últimos dois meses. Nas máscaras cirúrgicas, por exemplo, os preços unitários vão dos 33 cêntimos contratados num dos lotes da Modalfa, do grupo Sonae, aos 76 cêntimos cobrados num lote da GLSMed Trade, do grupo Luz Saúde.
No caso da Luz Saúde, as máscaras cirúrgicas valem pouco mais de um terço dos contratos com o Estado (o restante vem de respiradores, testes e zaragatoas). O seu lote mais caro, a 76 cêntimos por máscara, foi contratado a 23 de março, para 3,5 milhões de unidades (uma semana depois a empresa FHC também vendeu 3,5 milhões de máscaras por 73 cêntimos).
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