Não há bancos fortes com economias fracas e desengane-se quem acha que os bancos não vão ser atingidos pela crise, alerta o vice-governador do Banco de Portugal, que, numa entrevista por ocasião da divulgação do relatório de supervisão comportamental, acabou também por versar sobre por que razão a solução das dificuldades causadas pela pandemia não pode depender apenas do Banco Central Europeu (BCE).
A ajuda que Portugal está a dar as empresas e às famílias é suficiente?
O grau de incerteza anómalo e atípico desta crise vai implicar fazer uma espécie de navegação à vista. Nesta primeira fase, o essencial foi feito. Não quero fazer um juízo final, porque há medidas que estão bem, outras precisarão de ser revistas mais à frente. Esta é uma daquelas crises que só se vai resolver com um sentimento de comunidade muito profundo, tanto a nível nacional como a nível europeu. Não se pode estar só à espera das medidas do Governo para evitar um segundo confinamento, que terá consequências ainda mais agressivas ao nível da atividade económica. Os próprios cidadãos têm, eles mesmos, de fazer o seu trabalho.
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