As primeiras ajudas do Estado ao lay-off começaram a chegar por estes dias às empresas mas com vários sobressaltos pelo caminho. Há candidaturas que foram anuladas por pequenas falhas, e outras que avançaram sem que os empresários tenham visto o dinheiro. Há divergências na interpretação sobre como calcular o apoio público, e prazos limite de pagamento que estão a ser sucessivamente estendidos.
Segundo o Governo, há 22 mil empresas, com um total de 210 mil trabalhadores, que receberão a transferência do Estado até 30 de abril. Mas há cerca de 16 mil que terão de esperar até dia 5 de maio para receber a comparticipação da segurança social.
O Expresso foi falar com oito empresários para perceber como está a correr o seu processo e encontrou de tudo um pouco, refletindo aquela que é a estatística geral. Há empresas para quem o o lay-off é um “não assunto”: submeteram a candidatura sem percalços, receberam o dinheiro dentro dos prazos e estão agora concentrados em renovar o pedido de apoio no próximo mês. Outras fizeram tudo dentro dos prazos e não sabem onde para o seu processo. E até falámos com um sócio-gerente, que só entrou na segunda fase dos apoios, que já teve notícia do seu caso e receberá o apoio até ao final de maio. Estas são as suas histórias.