Exclusivo

Economia

Descodificador: Corte na pensão de Jardim Gonçalves

Tribunal tinha mantido reforma mensal de €174 mil a Jardim Gonçalves. BCP não se conformou e recorreu para a Relação, que a reduziu a um terço. Jardim recorre. E agora?

Jorge Jardim Gonçalves é fundador do BCP, o qual presidiu. Reformou-se em 2005 mas deixou o banco no final de 2007. Tem pensões e regalias a receber do banco. A palavra é agora da Justiça

1 O que está em causa no diferendo entre o BCP e o seu fundador?

Quando se reformou, Jardim Gonçalves, fundador e presidente do BCP até 2005, teve direito a uma pensão milionária. Em 2009, o BCP alterou o Regulamento de Reformas dos ex-administradores com cortes de regalias, como despesas com motoristas, segurança e, no caso de Jardim, avião particular. Estas regalias existiam desde a fundação do banco e o objetivo foi cortar custos. Muitos contestaram, mas chegaram a acordo e reduziram as reformas. Jardim bateu o pé e o verniz estalou em 2010, quando a reforma rondava €160 mil (brutos). No ano seguinte o BCP recorreu para tribunal.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.