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Economia

Fundo Explorer no ‘vermelho’ dá €31 milhões em comissões

Explorer II, um dos mais antigos fundos de capital de risco no país, acumula desvalorizações na sua carteira

Ana Leite, Rodrigo Guimarães e Elizabeth Rothfield, sócios da Explorer
António PEDRO ferreira

Dentro de duas semanas, uma das salas de reuniões do icónico Hotel Ritz, em Lisboa, acolherá gestores e advogados que, durante uma manhã, discutirão o futuro de um dos mais antigos fundos de capital de risco em operação em Portugal. A assembleia de participantes do Explorer II, criado há 13 anos com um investimento de €200 milhões, terá em cima da mesa o prolongamento da vida de um veículo cuja longevidade vai já além da habitual duração dos fundos de capital de risco. Mas em discussão estará igualmente a forma como a Explorer Investments vem gerindo um fundo que apresenta uma taxa de retorno negativa.

O relatório e contas de 2019 do Explorer II, ao qual o Expresso teve acesso, revela que a taxa interna de rentabilidade (TIR) em termos líquidos é negativa em 6%. E mostra também que desde a sua criação, em 2007, o fundo já suportou comissões de gestão de €31,4 milhões. O que justifica o desempenho negativo deste veículo? E o que explica a desvalorização das várias empresas ainda na carteira do fundo? Rodrigo Guimarães (sócio fundador da Explorer Investments, juntamente com Elizabeth Rothfield, à direita na foto) não respondeu às questões colocadas pelo Expresso.

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