O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) vai investir cerca de €7 milhões num projeto inovador de eficiência energética, cuja face mais visível é um sistema de bombas de calor que substitui caldeiras a gás e que será alimentado a 50% por um parque fotovoltaico.
“O sistema já devia estar a funcionar desde agosto de 2019 e a permitir um corte de 90% na fatura de gás natural do IPO, mas só tivemos a autorização a 31 de dezembro, 16 meses depois de a pedirmos”, diz ao Expresso Sandra Gaspar, vogal executiva do IPO. Depois de efetuada a “via sacra” entre os Ministérios da Saúde e das Finanças, o projeto de “produção centralizada de águas quentes e geladas” para os 15 edifícios do IPO aguarda apenas o visto do Tribunal de Contas para entrar em obra.
O arranque dos trabalhos, que têm a duração de 361 dias, estava marcado para dia 2 de janeiro, mas novas prorrogações comprometeram a sua concretização. A candidatura foi aprovada, no âmbito do POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos), em maio de 2017. Devido aos sucessivos atrasos, o IPO prepara-se agora para pedir a terceira autorização para estender a despesa.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.