Economia

Paulo Macedo sobre a Efacec: “Pode haver riscos mas estamos a falar de uma empresa relevante”

Paulo Macedo não se alonga sobre consequências do Luanda Leaks, mas diz que a Caixa foi o primeiro banco a fechar unidades em paraísos fiscais

MIGUEL RIOPA/GETTY IMAGES

"Estamos atentos às perturbações que possa haver nas empresas portuguesas", afirmou Paulo Macedo, quando questionado sobre se está preocupado com o futuro da Efacec. A empresa industrial tem o capital dominado por Isabel dos Santos, participação que foi na semana passada colocada à venda, na sequência das notícias sobre o Luanda Leaks.

A Caixa é um dos bancos que financiou a operação de compra por parte de Isabel dos Santos em 2015, a par de outros bancos como o BCP, Novo Banco, BPI e Banco Montepio. E tem uma exposição considerável à Efacec. "Sobre clientes não falamos", advertiu Paulo Macedo.

O presidente da CGD afirmou contudo: "pode haver riscos mas estamos a falar de uma empresa tecnologicamente relevante". Paulo Macedo sublinhou ainda que o banco está atento "às perturbações que haja nas empresas portuguesas" até porque "as de maior dimensão são clientes da Caixa".

O presidente da instituição financeira quis ainda dizer que a CGD foi dos primeiros bancos a fechar as unidades em paraísos fiscais, em 2017, quando estava já sob o espartilho da Comissão Europeia.