A solução para acabar, já este ano, com os auxílios estatais ao Novo Banco poderá passar não só pelo dinheiro dos contribuintes, mas também pela ajuda dos próprios bancos. Esta é uma das hipóteses em cima da mesa a ser trabalhada entre o Banco de Portugal, os acionistas do banco (Lone Star e Fundo de Resolução) e ainda o Governo, segundo informação confirmada pelo Expresso junto de várias fontes. Pelo meio, Mário Centeno vai avisando que não há mais para o banco do que o que está inscrito no Orçamento do Estado (OE). Além do dinheiro que o Fundo vai buscar às contribuições dos bancos e ao Estado, num total de €1,1 mil milhões, os bancos emprestariam cerca de €400 milhões para pôr um ponto final nas chamadas do Novo Banco.
Antecipar para este ano o fecho do mecanismo de capital contingente do Novo Banco — que, nos moldes atuais, poderia obrigar a novas colocações de capital por parte do Fundo de Resolução no banco até 2026 — é uma ideia que colhe simpatias, inclusive no campo governamental. Deixa de haver, a cada ano, a entrada de mais dinheiro público na instituição herdeira do BES; essa colocação é feita já e de uma só vez. No entanto, a forma como tal poderá ser conseguido é ainda uma dúvida.
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