Economia

Contrato de venda de comboios ao Metro de Lisboa alvo de impugnação

Tal como aconteceu na CP, um dos concorrentes ao fornecimento de comboios ao Metro de Lisboa impugnou judicialmente o concurso

Jeff Greenberg/Getty

O consórcio da empresa francesa Thales e da chinesa CRRC Tangshan impugnou judicialmente o concurso para a compra de comboios e de um sistema de sinalização para o Metro de Lisboa. A ação deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra a 20 de dezembro e representa um processo de contencioso pré-contratual.

Na corrida estavam apenas dois consórcios, este e o da suíça Stadler e da alemã Siemens, que foi o vencedor. O Expresso contactou a Thales Portugal, em vão. Quanto à Stadler, também não foi possível obter uma resposta, assim como a Siemens, que respondeu que não fará comentários sobre o concurso. Em causa está o fornecimento de 14 unidades triplas e de um novo sistema de sinalização do Metro de Lisboa, com um valor base de 127 milhões de euros.

O Jornal de Negócios tinha noticiado a meio de outubro que apenas estes dois consórcios tinham entregado propostas. O Metro de Lisboa tinha, no entanto, convidado quatro agrupamentos, um dos quais incluía a espanhola CAF – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles e a Bombardier European Investments e o outro a Alstom Transporte Portugal.

A CAF concorreu ao fornecimento de 22 comboios regionais da CP mas não foi selecionada e avançou com uma ação de impugnação do concurso, no qual a também a espanhola Talgo e a suíça Stadler concorreram.