Já há oposições, umas mais silenciosas que outras, à intenção estudada pelo Governo e pelos acionistas do Novo Banco de anteciparem as verbas a colocar na instituição financeira, que podem ascender a €2 mil milhões. O Partido Comunista Português (PCP) está contra, temendo pela impossibilidade de controlo dos montantes a injetar. Os restantes partidos não arriscam posições à espera de mais informação. Na banca, o silêncio é a palavra de ordem, mas, sendo os bancos os contribuintes do Fundo de Resolução, não querem passar um cheque em branco, até porque pouco sabem sobre esta solução, e como a financiar.
“Ao entregar-se o que falta de uma só vez, a perspetiva de controlo perder-se-ia, de todo”, considera Duarte Alves ao Expresso, instado a comentar o assunto que está em cima da mesa em torno do Novo Banco: estuda-se a possibilidade de fechar o mecanismo de capitalização contingente, através do qual, anualmente e até 2026, poderiam ser colocados pelo Fundo de Resolução até €2 mil milhões no banco, para fazer essa ajuda de uma só vez, em antecipação (e talvez com um desconto).
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