De um lado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai aumentar os dividendos que no próximo ano irá distribuir ao Estado. Serão cerca de €300 milhões. Do outro lado, o Banco de Portugal prepara-se para diminuir a remuneração paga ao Tesouro nacional. Poderá ficar perto dos €550 milhões. São números apurados pelo Expresso e são aqueles com que Mário Centeno tem de contar na elaboração deste primeiro Orçamento do Estado da sua segunda legislatura enquanto ministro das Finanças.
As atuais estimativas dentro do banco público apontam para que, no próximo ano, com base nas contas de 2019, sejam distribuídos dividendos na ordem dos €300 milhões, o que representa um aumento de 50% face à remuneração deste ano, referente aos lucros de 2018, que se situaram nos €200 milhões, conforme noticiou o Expresso na quarta-feira. E o valor até pode ser ligeiramente superior, consoante o que acontecer até dezembro.
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