A Antram, associação das empresas de transporte de mercadorias, e o SNMMP - Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, chegaram esta terça-feira a acordo sobre a revisão do contrato coletivo de trabalho, em linha com as condições que a Antram tinha acordado com a federação sindical Fectrans.
Segundo apurou o Expresso, na reunião que decorreu esta terça-feira nas instalações da Antram o SNMMP declarou como válido o texto do clausulado do novo contrato coletivo, mas a assinatura final do novo contrato apenas será feita depois de a Antram confirmar a aceitação dos seus associados.
A Antram apresentará o novo contrato coletivo às empresas associadas no congresso que realizará nos próximos dias 18 e 19 de outubro. As partes esperam ter a assinatura final do contrato coletivo ainda no corrente mês de outubro.
O SNMMP aceitou as condições que a Antram tinha negociado com a Fectrans, que incluem, como principais alterações à atual remuneração dos motoristas, o aumento do salário-base em 70 euros, para 700 euros, e a criação de um novo subsídio de operações de 125 euros mensais para os motoristas de matérias perigosas. O SNMMP chegou a exigir que esse subsídio fosse de 175 euros, mas acabou por deixar cair a reivindicação.