A mobilização dos trabalhadores e a aposta nos serviços móveis do banco é o grande objetivo de Miguel Maya desde que se assumiu como CEO do Millennium BCP em 2018, banco onde trabalha há 23 anos. Já em termos de estrutura interna com reflexo para o exterior, a transparência e a governação são vistos como os pontos mais importantes em que, tal como se tem procurado fazer no banco, "é desejável que a generalidade do tecido empresarial e os diversos agentes económicos incorporem práticas de governação e de transparência nos respetivos modelos de negócio, processos de decisão e de comunicação com os diferentes stakeholders. Na sua opinião, seria algo que "teria um impacto muito positivo na melhoria do ambiente económico e na competitividade da economia portuguesa."
Na visão de Miguel Maya, estamos perante "um processo dinâmico, com aperfeiçoamentos regulares de adaptação a um contexto em constante evolução. Neste âmbito continua a ser indispensável aprofundar os mecanismos e as estruturas de governação que visam identificar, prevenir ou gerir riscos, abrangendo riscos não-financeiros, como por exemplo os riscos ambientais, os quais assumem crescente relevância." Práticas qm que "as sociedades cotadas, sujeitas a maior escrutínio" têm tido um percurso positivo. Nesse campo, o CEO também faz questão de destacar o "papel exemplar de diversas empresas não cotadas, algumas com estruturas marcadamente familiares, que têm modelos e práticas de governo distintivas, o que frequentemente se materializa em desempenhos superiores e sustentáveis no tempo."
Não será por isso de admirar que Miguel Maya olhe para um modelo de governo eficaz como algo "indispensável à formulação de estratégias empresariais sustentáveis, ao controlo do portfólio de negócios, à adequada gestão dos riscos e dos desafios que a organização enfrenta." Por outras palavras, "um modelo robusto de governação propícia uma cultura de confiança indispensável para se corresponder às expectativas dos investidores, colaboradores e clientes."
A globalização e a digitalização são mencionadas pelo CEO do Millennium BCP como factores a ter em conta na definição de estratégias e Miguel Maya defende que "novos modelos de negócio requerem adaptação das estruturas e dos mecanismos de governação instituídos, tornando-os mais ágeis e simultaneamente mais rigorosos, de modo a corresponderem à crescente exigência dos diversos stakeholders. Com impacto nas empresas e na sociedade.
O Investor Relations & Governance Awards (IRGAwards), iniciativa promovida pela Deloitte, chega à sua 32ª edição com duas novas categorias de prémios: o Governance Initiative Award (que distingue melhorias no governo societário) e o Transformation Award (que premeia projetos de transformação nos negócios das empresas). Estes juntam-se aos já existentes Market Development Award e Lifetime Achievement Award e aos galardões para os CEO (presidente executivo), CFO (administrador financeiro) e IRO (Investor Relations) que melhor desenvolveram a sua relação com os investidores no ano anterior, neste caso, em 2018. Clique AQUI para saber mais sobre a distinção