Economia

Investigação partiu de arrependido

Uma das quatro maiores operadoras deverá evitar coima

Margarida Matos Rosa, presidente da Autoridade da Concorrência
TIAGO PETINGA/LUSA

A investigação a entraves colocados à concorrência nas telecomunicações, pela Autoridade da Concorrência (AdC), e que desencadeou buscas às quatro principais operadoras em Portugal, partiu de um pedido de clemência. Ou seja, foi uma das quatro maiores empresas — Altice/Meo, Nos, Vodafone e Nowo — a denunciar que estavam a ser praticadas medidas, acordadas entre todas, que afetavam a liberdade do consumidor.

O processo contraordenacional — que ainda não foi alvo de decisão final e encontra-se sob segredo de justiça — prende-se com as comunicações eletrónicas. A entidade liderada por Margarida Matos Rosa realizou em dezembro do ano passado buscas a “cinco localizações de quatro empresas de telecomunicações por suspeitas de práticas anticoncorrenciais”, referiu então em comunicado. Ainda que a AdC não tenha fornecido mais detalhes, sabe-se que em causa estão a Altice/Meo, Nos, Vodafone e Nowo.

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