Economia

Aluguer ou venda: a segunda vida dos móveis da IKEA

Marca sueca investe para ser mais digital ao mesmo tempo que abre lojas mais pequenas

Juvencio Maetzu, vice-presidente do grupo Ingka, que tem 367 lojas da IKEA: a transformação que a marca sueca está a atravessar vai levá-la para mais perto dos clientes quer pela via digital quer pela abertura de lojas nas cidades
NUNO BOTELHO

Alugar móveis em vez de os comprar? Se tudo correr como previsto, brevemente a marca sueca IKEA vai dar aos seus clientes de alguns países a hipótese de aluguer de móveis. “Neste verão vamos terminar os testes e depois veremos como implementar esta modalidade”, diz ao Expresso Juvencio Maetzu, vice-presidente e administrador do grupo Ingka, que é o maior franchisado da IKEA, com 367 lojas em 30 países, entre os quais Portugal. É uma hipótese que tem como objetivo “promover a sustentabilidade e o baixo custo dos produtos da IKEA”, explica este responsável, que adianta que neste momento decorre uma experiência na Suíça com esta modalidade.

“O aluguer faz sentido nomeadamente em algumas cidades onde há uma grande rotação de pessoas, que ali vivem temporariamente porque vão lá estudar ou trabalhar apenas por alguns anos. O conceito de propriedade está a mudar, a minha geração é proprietária de casas, de carros, de CD… mas os nossos filhos alugam e arrendam tudo, não são donos de nada”, acrescenta o gestor.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)