Os CTT tiveram no ano passado o melhor indicador global de qualidade de serviço dos últimos três anos, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira pela empresa. É o resultado da avaliação anual feita pela consultora PWC e vem reforçar os argumentos da administração da empresa, que tem refutado as críticas que vêm de vários quadrantes, desde os partidos políticos a autarcas e ao regulador das comunicações, a Anacom.
“O Indicador Global de Qualidade de Serviço foi de 150,2 em 2018, segundo os valores apurados. Este valor cumpre folgadamente o objetivo de 100 por uma margem de 50,2 pontos e representa uma subida de 40,8 pontos face ao indicador alcançado em 2017”, afirmam os CTT.
“Além de terem voltado a cumprir, como fazem desde 2007, o objetivo do Indicador Global de Qualidade de Serviço, os CTT também alcançaram, em cinco dos onze indicadores em análise, os melhores resultados dos últimos três anos, fruto da aposta dos CTT na qualidade do serviço prestado às populações e no investimento em processos cada vez mais inovadores e eficientes”, afirma a empresa.
Esses cinco indicadores que alcançaram o seu melhor resultado dos últimos três anos são o correio normal, o correio registado, as filas de espera e o correio normal e azul não entregue até 15 e 10 dias úteis.
Comentando estes resultados, o presidente executivo dos CTT, Francisco Lacerda, diz, nesse comunicado que este valor “comprova que as ações anunciadas e empreendidas pelos CTT para a melhoria da qualidade de serviço estão a começar já a ser bem-sucedidas”. E acrescenta que “os CTT, no contexto de acelerada transformação do sector postal como consequência da digitalização, vão continuar a trabalhar intensamente e a investir fortemente no serviço ao cliente, mantendo sempre a proximidade às populações e a capilaridade da rede, com o objetivo de assegurar, como sempre fizeram, o cumprimento do contrato de concessão.”
A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) determinou recentemente alterações ao sistema de medição de qualidade dos CTT, mas, mais importante do que isso, impôs novos critérios de qualidade e objetivos de desempenho aplicáveis à prestação do Serviço Postal Universal a partir de janeiro. Os CTT decidiram impugnar essa decisão, um processo que ainda está a decorrer.