A EDP estima reduzir a sua dívida líquida dos atuais 13,5 mil milhões de euros para 11,5 mil milhões de euros até 2022, um corte de 15%, revelou o grupo esta terça-feira na revisão do seu plano estratégico.
Na apresentação aos investidores, em Londres, a elétrica liderada por António Mexia projeta para 2022 uma dívida que será três vezes o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que compara com o atual rácio de 4 vezes.
A desalavancagem era uma das reivindicações do mais recente investidor de referência da EDP, o fundo ativista Elliott, que considera que o endividamento do grupo apresenta riscos para o futuro.
No plano que está a apresentar em Londres, a EDP está também a prever uma aceleração do investimento (aplicará 12 mil milhões de euros até 2022), que será parcialmente financiada pela venda de ativos no valor de 6 mil milhões de euros.
*O Expresso viajou a Londres a convite da EDP