Economia

Distribuidoras de gás natural projetam investimentos de 300 milhões nos próximos cinco anos

As 11 distribuidoras regionais de gás natural já apresentaram as suas propostas para os próximos cinco anos. O maior pacote de investimento é o da Portgás, com 129 milhões de euros, mais 17% que no anterior plano

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As 11 empresas reguladas de distribuição de gás natural em Portugal apresentaram à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) os seus planos de investimento na rede de gás para os próximos cinco anos, prevendo globalmente um investimento de 302 milhões de euros entre 2019 e 2023.

Os planos de investimento acabam de entrar em consulta pública na ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, para que todos os interessados se possam pronunciar sobre os projetos propostos por cada uma das empresas, antes de o regulador emitir um parecer e antes de o Governo decidir homologar, ou não, esses planos.

A empresa que mais investirá nos próximos cinco anos é a Portgás (empresa regulada que pertencia à EDP e agora é detida pela REN e que distribui gás natural na área do Grande Porto). A Portgás propõe investir 129 milhões de euros entre 2019 e 2023, mais 17% do que no anterior plano quinquenal (de 2017 a 2021).

O segundo maior plano de investimento é da Lisboagás (empresa do grupo Galp que opera na Grande Lisboa), que projeta 49,6 milhões de euros para os próximos cinco anos, mais 19% do que no anterior plano.

O terceiro plano mais ambicioso é o da Sonorgás (que distribui gás natural na região Norte), que estima investimentos de 37,5 milhões de euros entre 2019 e 2023 (não fornecendo números comparáveis para o período de 2017 a 2021).

E o quarto maior pacote de investimentos será feito na concessão da Lusitaniagás (distribuidora da Galp para a região do litoral Centro). Esta propõe aplicar 34,8 milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos, com um incremento de quase 7% face ao anterior plano a cinco anos.

Outra distribuidora regional que se destaca pela sua escala é a Setgás (também do grupo Galp, fornece gás natural em 10 concelhos na margem Sul do Tejo, incluindo Setúbal), que projeta investimentos de 21 milhões de euros até 2023, mais 10% do que no plano de 2017 a 2021.

Em consulta pública estão ainda os planos da Tagusgás (10,6 milhões de euros, 33% abaixo do anterior plano), Beiragás (que aumenta 13%, para 8,5 milhões de euros), Duriensegás (que cresce 38%, para 5,8 milhões de euros), bem como Medigás, Dianagás e Paxgás.