A subida das águas do Alqueva para a quota máxima está a empurrar a procura pelos barcos-casa da Amieira Marina. Em Janeiro as reservas voltaram a registaram um crescimento relevante, acompanhando a tendência verificada em 2009.

"Em 2009, o crescimento foi próximo de 25%", adianta Eduardo Lucas, administrador da Amieira Marina, referindo que o aluguer nos barcos-casa se saldou no ano passado em 396 reservas de cerca de uma semana, o equivalente a mais de 2,5 mil dias. "O turismo tem destas coisas: um produto de gama alta como os barcos-casa superou todas as nossas de crescimento".

"Em 2010 temos novas perspectivas de crescimento, da ordem dos 20%, mesmo tendo consciência que não será o melhor ano possível", adianta o administrador da Amieira Marina, sublinhando que, nesta operação "é tudo novo: é o destino que é novo e a actividade que é nova".

Trata-se do quinto ano de actividade da Amieira Marina, o primeiro dos novos projectos a ficar concretizado junto ao Alqueva, tendo envolvido investimentos de 4 milhões de euros. Actualmente com 15 barcos-casa, a Nautialqueva, proprietária da Amieira Marina, tem como projecto a construção de um hotel.

"Começámos orgulhosamente sós", faz notar o responsável da Amieira Marina, que vê com bons olhos o desenvolvimento de mais projectos junto ao Alqueva, em particular o empreendimento de José Roquette. "Temos todo o interesse no desenvolvimento de outros projectos. Existe um plano de ordenamento, o POAP, que é suficientemente restritivo para que não se façam aqui Algarves be projectos mirambolantes".