Jayne Dent (aliás, Me Lost Me) deveria ser mais cautelosa na forma como revela detalhes da sua biografia. Porque a partir do momento em que contou como cresceu a escutar música folk (“À exceção de um curto período de rebelião adolescente quando descobri o punk e o metal e decidi que odiava a folk, ia, frequentemente, com os meus pais a concertos e festivais folk. Vivi sempre rodeada de instrumentos musicais estranhos — o meu pai tocava vários, a concertina em particular. Adoro as características melódicas, o ritmo, a total ausência de pretensiosismo e a forma como tudo isso pode ser divertido, estranho, sombrio e belo”), nunca mais impediria que esse carimbo a perseguisse. Por muito que se tenha esforçado por contextualizar o modo como, entre múltiplas outras referências, isso determinaria o rumo da sua música futura (“Dei por mim a imaginar como, contadas no futuro, essas histórias tradicionais seriam. Não apenas os grandes mitos mas também as pequenas histórias”).
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