"Amor em Sangue" explora com desplante a iconografia de um certo cinema americano dos anos 80 de baixo orçamento e fá-lo à sua maneira, sem copiar ninguém. Passou fora de concurso, na secção Berlinale Special, certamente por já ter sido exibido antes, em Sundance, no mês passado. Mas toda a gente quis vê-lo. É filme a pedir desfrute ao espectador, a querer estabelecer com ele um princípio de prazer desde o primeiro segundo (o mesmo se poderia dizer do cinema de um Tarantino, que costuma partir de base similar).