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Cinema

“Amor em Sangue” traz Kristen Stewart em cruzada anti-machista, com uma fé enorme no cinema de género

“Amor em Sangue” é filme queer que toca em armas, músculos, esteróides, cartoons e vinganças familiares viscerais. Stewart é empregada de um ginásio, apaixona-se por uma aspirante a bodybuilder, e por ela vai descer aos infernos. Passa-se na América dos anos 80 e está feito como um série B em jogo com a iconografia dessa década. Estreia-se esta quinta-feira em Portugal

Kristen Stewart no photo call de "Love Lies Bleeding" em Berlim, este domingo
Thomas Kronsteiner/Getty Images

"Amor em Sangue" explora com desplante a iconografia de um certo cinema americano dos anos 80 de baixo orçamento e fá-lo à sua maneira, sem copiar ninguém. Passou fora de concurso, na secção Berlinale Special, certamente por já ter sido exibido antes, em Sundance, no mês passado. Mas toda a gente quis vê-lo. É filme a pedir desfrute ao espectador, a querer estabelecer com ele um princípio de prazer desde o primeiro segundo (o mesmo se poderia dizer do cinema de um Tarantino, que costuma partir de base similar).