O tempo em “Mãos no Fogo”, novo filme de Margarida Gil, é uma delícia para desfrutar. Não sabemos realmente em que tempo estamos, embora o Renault 4L de Maria do Mar (Carolina Campanela) e o equipamento analógico da protagonista (que faz documentários) nos faça recuar umas décadas, até à segunda metade do século passado. Mas isto não é líquido. Estamos no hoje e no ontem ao mesmo tempo. Numa simultaneidade de presentes.
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Margarida Gil na Berlinale com uma lareira acesa
"Maõs no Fogo", única longa-metragem portuguesa do festival, passou a concurso na secção Encounters