A prosa de Agustina Bessa-Luís dá-se mal com o cinema. Dá-se mal, sejamos rigorosos, com a oralidade, porque os seus arabescos e circunvoluções impelem, muitas vezes, o leitor a voltar atrás, em releitura, necessidade que a fala torna impossível. No cinema, arte onde o tempo avança, não há o retorno de que aquelas palavras precisam.
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