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“Não me interessa o que dizem sobre mim”: Woody Allen em entrevista ao Expresso

Entrevista a Woody Allen a propósito do seu 50º filme em 57 anos de carreira, “Golpe de Sorte”, entre um concerto no Porto e outro em Lisboa. Aos 87 anos, o homem não dá sinais de sossegar

VISITA Woody Allen fotografado pelo Expresso em Lisboa

Woody Allen é a sua própria versão da experiência do gato de Schrödinger: ele está cancelado e, ao mesmo tempo, não está. Enquanto a América lhe vira costas, a Europa recebe-o de braços abertos. Ele é digressões com a banda de jazz, é estreias no Festival de Veneza, é novos livros e é, até, eventos públicos, como uma conversa aberta na Cinemateca Portuguesa. Há cancelamentos piores, convenhamos.

“Golpe de Sorte”, que por cá se estreia a 5 de outubro, tem atores franceses e um guião todo ele em francês. “Originalmente, o filme era sobre dois americanos a viver em Paris. Isso complicou-se, porque havia outros papéis que também teriam de ser americanos, como a mãe da rapariga. E eu sempre disse que queria ser um realizador europeu. De modo que decidi fazer um filme francês”, diz Woody Allen ao Expresso, sem explicar o que foi que se complicou que pudesse levar à substituição de atores americanos por franceses, embora se possa adivinhar que comece por “Me” e termine em “Too”.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.