ueria começar por falar da mais recente coleção dos seus textos humorísticos, “Gravidade Zero”. A primeira coleção de textos em 15 anos. Gravidade zero é uma boa definição de humor, o arqui-inimigo da pompa, da solenidade, do que é sério e grave. Então, foi isso que quis dizer com o título “Gravidade Zero”?
Sim. Esta é uma coleção das coisas que escrevi ao longo do tempo, várias delas publicadas na revista “The New Yorker”. E escrevi-as apenas por diversão. Não há nada importante, nada profundo, nada sério. Escrevi os textos apenas por diversão e nada mais. A “The New Yorker” chama-os de casuais, porque não são contos e não são ensaios. Tiveram de inventar uma palavra para o que foi inventado há muitos anos. E é por isso que se chama “Gravidade zero”. Não há nada no livro que tenha qualquer gravidade ou peso.