Sandim Mendes (Roterdão, 1986) é uma artista cabo-verdiana que cresceu nos Países Baixos e cuja obra espelha inúmeras encruzilhadas históricas e identitárias entre a sua história pessoal e familiar e o horizonte mais amplo das feridas do colonialismo. Recorrendo ao testemunho oral, evoca “a Viúva Branca”, uma referência às mulheres cabo-verdianas deixadas para trás pelos colonos no seu regresso à Europa. Na exposição, esta história de abandono participa de um mais complexo sistema de derivas e mistura de contextos culturais.
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