O que permanece no que vai mudando no olhar de um fotógrafo? A pergunta surge ao vermos as fotografias a preto e branco que António Júlio Duarte captou na Guiné-Bissau em 1990. Elas parecem gerar uma dupla distância: por um lado emergem de uma realidade social que 33 anos depois se transformou inevitavelmente; por outro, foram registadas por alguém necessariamente exterior a ela, embora o seu olhar já seja descentrado mas não descomprometido.
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