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Museu Soares dos Reis: ex-funcionários relatam casos de “assédio” e “coação”, sindicato recebeu queixas, diretor nega acusações “infundadas”

Funcionários que saíram este mês do Museu Nacional Soares dos Reis descrevem um ambiente laboral “tóxico”, onde “quem não compactua com o que lá se passa vai parar à lista negra”. João (nome fictício), subcontratado para fazer vigilância, conta ter sido despedido após perguntar pelo salário e apresentou queixa à ACT. Diretor do museu não tem “conhecimento de qualquer denúncia acerca do ambiente de trabalho”

“Ninguém quer ficar lá a trabalhar muito tempo nestas condições”: quem o diz, ao Expresso, é um antigo vigilante do Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), instituição onde permaneceu durante 15 anos, até sair por mobilidade no início de maio. O ex-colaborador descreve um ambiente laboral “terrível e muito pesado”, em que “não existe respeito entre as chefias e os trabalhadores”, “tratados com berros” e “onde quem não compactua com o que lá se passa vai parar à lista negra”.