A partir desta quarta-feira, e durante o fim de semana, Madrid volta a ser a capital da arte contemporânea, contaminando toda a cidade de ambiente de festa. Nesta 42ª edição da Arco Madrid, que tem como tema central “Mediterrâneo: Um Mar Redondo”, são grandes as expectativas dos organizadores que preveem receber cerca de 90 mil visitantes — no ano passado receberam 75 mil — um número crescente, já bem mais próximo ao dos anos anteriores à pandemia.
Das 212 galerias provenientes entre os 36 países que irão ocupar dois pavilhões do IFEMA, o recinto onde decorre a feira, fazem parte do programa geral 170 galerias, algumas delas a participar pela primeira vez na Arco. As restantes irão ocupar os espaços comissariados, como é o caso de Opening by Allianz, dedicado a novas galerias e aos artistas emergentes, ou Nunca o Mesmo — Arte Latino-Americana, uma das grandes apostas da ArcoMadrid 22, que segue privilegiando os laços com todos os países de língua espanhola e onde também se inclui o Brasil. Por tradição e proximidade geográfica, galeristas e colecionadores sempre privilegiaram a ligação à feira internacional espanhola. Nesta edição, Portugal é o quarto país com maior presença, depois de Alemanha, França e Espanha, com 18 galerias representadas.