A eterna relação amor/ódio entre humanos e máquinas, que cada vez mais se tornam uma extensão daquilo que somos ou podemos ser, é explorada de forma cautelosa, meio desequilibrada, na série brasileira “Omnisciente”. Com uma página ou duas arrancadas da seminal obra orwelliana “1984” e influências de ficções bem mais recentes, como “Black Mirror”, a história protagonizada por Carla Salle — que se estreou na televisão na série juvenil “Malhação”, em 2011, e deu o salto para o cinema com “Motorrad”, de 2018 — desenrola-se numa zona delimitada de São Paulo, num futuro próximo, onde todos os passos de cada cidadão são seguidos de perto por microdrones.
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“Omnisciente”, uma espécie de “Black Mirror” que veio do Brasil
A relação entre homens e máquinas, a vigilância de um “Big Brother” numa cidade 'experimental', microdrones e uma heroína de carne e osso. O futuro próximo é em São Paulo