O filme superou as nomeações de "Corpus Christi - A Redenção", de Jan Komasa (Polónia), "Honeyland", de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov (Macedónia do Norte), "Os Miseráveis", de Ladj Ly (França), e "Dor e Glória", de Pedro Almodóvar (Espanha).
"Parasitas", que recebeu também o Óscar de melhor argumento original, partiu com seis nomeações os Óscares, entre as quais as de melhor filme e de melhor realizador.
A longa-metragem, uma comédia negra sobre injustiças sociais, soma já perto de duas centenas de prémios, desde a estreia em Cannes, em maio do ano passado, onde conquistou a Palma de Ouro.
Foi também distinguido com os prémios de melhor filme em língua estrangeira e melhor argumento, pela academia britânica de cinema e televisão (BAFTA), de melhor filme estrangeiro, nos Globos de Ouro, e foi ainda a escolha do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos.
Na cerimónia de hoje, o Óscar de melhor banda sonora foi para Hildur Guðnadóttir, a compositora de "Joker", e o Óscar de melhor canção, para Elton John e Bernie Taupin, por "(I'm Gonna) Love Me Again", de "Rocketman".
Na entrega dos Óscares de melhor canção e melhor banda sonora, a atriz Sigourney Weaver destacou o facto de, pela primeira vez, a orquestra da cerimónia ser dirigida por uma mulher, a maestrina e compositora irlandesa Eimear Noone.
Até agora, "Parasitas", "Era Uma Vez... em Hollywood" e "Le Mans '66: O Duelo" somam dois Óscares, cada um; "1917" soma três.
"Joker", de Todd Phillips, pertiu com 11 nomeações, o maior número da noite, entre as quais melhor filme e melhor realizador, além de melhor banda sonora, que conquistou.
A 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, dos Estados Unidos, realiza-se no Dolby Theatre, em Los Angeles, na noite de domingo, na Califórnia, madrugada de segunda-feira em Portugal.