Depois da sua fase embrionária, o projeto europeu construiu-se em torno de três principais objetivos: garantir a paz na Europa, apenas possível com paz social nos países, travar a expansão da influência soviética e garantir a prosperidade económica no continente. Separar o projeto europeu daquilo a que chamamos de modelo social europeu é não compreender as razões mais profundas para meio século de prosperidade e paz. Durante as primeiras décadas a integração europeia foi, entre outras coisas, sinónimo de mais direitos sociais, apenas possíveis graças a um processo de convergência económica entre os Estados membros. A solidariedade entre estados permitiu a países como Portugal aproximarem-se de outros. E a todos, uma entrada partilhada e mais segura no processo de globalização económica.
Ser europeísta significava, em meados dos anos 80, a defesa de uma Europa solidária, economicamente convergente e baseada no seu próprio modelo social, bem diferente do norte-americano.
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