Chamem-me o que quiserem

Brexit: requiem para um emaranhado europeu

Os esforços para a unificação da sociedade, desde os primórdios do mundo à recente construção europeia, é a abordagem deste terceiro ensaio sobre o Brexit - em que, num tempo de universalismo e globalização, um país quer (quer?) voltar ao seu útero, à sua pequena concha

Tomando emprestada uma trilogia alinhada por Yuval Noah Harari, que me parece operativa para o efeito, ao longo da civilização o ser humano foi caminhando para uma sociedade unificada. Harari começa por referir o dinheiro e o comércio. A moeda, artefacto antigo cujo valor é meramente convencional, foi a primeira dessas unificações. A prova é que os cristãos recebiam dinares com inscrições de Alá e os muçulmanos nunca desprezaram uma moeda com uma cruz de Cristo a lembrar a sua origem. O dinheiro, o ouro, tornou-se rapidamente reconhecido e apreciado em todo o mundo.

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