General D, pioneiro do rap português, vai regressar aos palcos portugueses para celebrar “33 anos de atitude” com concertos no auditório exterior do Fórum da Maia, já este sábado, integrado no festival Sons do Património, e na Casa Capitão, em Lisboa, a 17 de outubro, às 21h.
“Sinto-me como um peixe de aquário que volta a nadar na água do mar”, diz o rapper em comunicado, “tenho o privilégio de tocar com um grupo de músicos que além de serem tecnicamente de grande nível também são pessoas que vibram na mesma frequência e isso faz o processo rolar de forma natural. Os ensaios viraram uma festa e os concertos serão um arraial”.
O músico português de ascendência moçambicana tornou-se um dos nomes mais celebrados do hip-hop nacional na década de 90, tendo organizado o primeiro festival de rap em Portugal, no ano de 1990, na Incrível Almadense, em Almada.
Integrou os Black Company e seguiu depois caminho a solo, tendo-se estreado com o EP “PortuKKKal É Um Erro” em 1993 e, depois, os álbuns “Pé Na Tchôn, Karapinha Na Céu” (1995) e “Kanimambo” (1997). Entre os seus temas mais conhecidos estão o sucesso ‘Black Magik Woman’, ‘Ekos do Passado’ ou ‘Estado de Sítio’.
Estes dois concertos (o da Maia é de entrada gratuita e o de Lisboa tem bilhetes a 16,30 euros) serão os primeiros de uma digressão que marca o regresso de General D a palcos portugueses 11 anos depois de participar no Festival Mistura.
Consigo em palco estarão músicos da sua geração, casos de Ximbinha Mamede (direção musical), o baixista Carlos Chiemba, o teclista Jelber Oliveira, o baterista Gabriel Ferreira, a cantora Dora Fidalgo, o guitarrista Henrique Morales e o percussionista Maurício.