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Tim: “O Trovante é talvez o primeiro grupo que se assume de uma nova geração a cantar em português”

Com o anúncio do regresso aos palcos do Trovante, para dois concertos em março de 2026, começamos agora a discutir o seu legado com colegas, contemporâneos e pessoas com quem a banda se cruzou ao longo de 16 anos de atividade. “São uma entidade, têm um sentir, um gosto e uma identidade própria. Isso, realmente, nunca desaparece”, diz Tim, dos Xutos & Pontapés

Tim
Rita Carmo

Em 2026 completam-se 50 anos desde que o Trovante se juntou e o grupo volta para dois grandes concertos em Lisboa e Porto no mês de março. Antecipando este regresso aos palcos, a BLITZ fala com colegas, contemporâneos, jornalistas e outras pessoas com quem se cruzaram sobre o legado do coletivo. “O Trovante é talvez o primeiro grupo que se assume de uma nova geração a cantar em português e a fazer uma música que poderia ter ainda uma raiz popular, mas que já tinha muito a ver com uma fusão entre música popular e música rock que apareceu ali em meados dos anos 70”, defende Tim, vocalista dos Xutos & Pontapés, “eu acho que eles tiveram um papel muito importante nisso”.