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A nova maturidade de Lorde é uma mão-cheia de dúvidas: já ouvimos “Virgin”, um álbum à flor da pele

Em “Virgin”, o quarto álbum, Lorde deixa de lado o flower power, perdão, “Solar Power”, do disco anterior e entra em confronto com a sua própria natureza em canções que recuperam bons hábitos do passado enquanto expiam problemas que pretende deixar no retrovisor. Está crescida, mas a maturidade prematura deu lugar a muitas dúvidas

Lorde
Thistle Brown

No ano em que se completam 12 anos desde que Ella Yelich-O'Connor, no pico da sua aguerrida adolescência, se apresentou ao mundo com o estrondoso, e algo inesperado, êxito ‘Royals’, ficamos a conhecer uma nova Lorde. “Virgin”, o quarto álbum de uma discografia que, em 2021, perdeu algum fulgor com o flop “Solar Power”, reflete um momento transicional do seu percurso pessoal e artístico, embora a música que encerra possa, de certa forma, ser encarada como um regresso a bons velhos hábitos.