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Extraterrestres, lendas saudosas e vivas à Palestina na viagem cósmica dos BadBadNotGood no Meo Kalorama

Vindos de Toronto, os BadBadNotGood deram a volta ao mundo no Parque da Bela Vista. Homenageando Sly Stone e Roy Ayers, e também os portugueses Yakuza, os canadianos provaram que são uma banda-camaleão, eficaz em vários tipos de cenário. Dançando e aplaudindo, o público aprovou

Meo Kalorama - Badbadnotgood
TOMAS ALMEIDA

Jazz, hip-hop, afrobeat: qualquer melómano que já se tenha cruzado com os BadBadNotGood pelos palcos de Portugal, onde desde 2017 se vêm apresentado com alguma regularidade, saberá que é por estas coordenadas que passam os seus concertos, ricos em virtuosismo e pródigos em improviso. Neste final de tarde no Parque da Bela Vista, porém, é ao som de Black Sabbath - e do clássico marcial ‘War Pigs’ - que a banda entra em palco, perante uma plateia numerosa e atenta, que atenderá aos constantes incentivos dos músicos, em particular do baterista Alexander Sowinski, porta-voz do sexteto, para dançar e fazer a festa.