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Fomos ao festival Sónar Lisboa e perguntámos: “o que é que te faz dançar?” As respostas vieram da China, da Polónia e da Eslováquia

O Sónar Lisboa agita-se entre despedidas de solteiro e viajantes de países longínquos. Fazem-se novas amizades e o ambiente é “fantástico”, mas os “finos” a mais de 4 euros complicam a hidratação… O bom e o menos bom da quarta edição do Sónar Lisboa fica claro nas opiniões dos que não precisaram de andar muito para chegar ao Parque Eduardo VII

Sónar Lisboa 2025
Rita Carmo

Da China à Eslováquia, da Polónia a Barcelona e de Barcelona a Lisboa. O Sónar Lisboa tem vindo a afirmar-se, ano após ano, um ponto de convergência de gentes de todos os cantos do globo. A edição de 2025 não é exceção. Tropeçamos em várias, bastantes, despedidas de solteiro (“este aqui ao lado é o noivo”, lemos, na língua de nuestros hermanos, estampado em t-shirts negras, com Sónar Lisboa 2025 escrito nas costas, para mais tarde recordar – o noivo, esse... não chegámos a pôr-lhe a vista em cima), registámos várias indumentárias que fariam corar os mais púdicos (e alguns crimes de moda pelo meio), escutámos as queixas de sempre (“4 euros e meio por um fino?”), mas acima de tudo percebemos que o que continua a arrastar as pessoas até ao Parque Eduardo VII para aquele que se anuncia sempre como o primeiro festival da temporada é a dança. Acima de tudo o que interessa é a dança, mesmo que, por vezes, nem se saiba quem está em cima do palco.