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João Ricardo sabia que um dia ia ser Plutonio: como o rapaz do Bairro da Cruz Vermelha chegou (duas vezes) à Meo Arena

Plutonio é, por estes dias, um ídolo nacional. A Meo Arena, maior sala do país, recebe-o por duas noites, sexta (dia 28) e segunda-feira (3 de março). Ouvimos o atual vice-presidente da Sony Music Iberia, Bernardo Miranda, que o descobriu num concerto em 2015, e Grace Macedo, irmã e colaboradora de longa data do artista, em busca da resposta para esta questão: que fenómeno é este?

Plutonio é João Ricardo Azevedo Colaço, 39 anos. Poucos meses depois da edição do álbum “Carta de Alforria”, chega a consagração em duas noites na Meo Arena
Pluma

Plutonio prepara-se para subir esta noite ao palco da Meo Arena para a primeira volta de consagração após o inédito sucesso alcançado com “Carta de Alforria”, trabalho que lançou em novembro último e que bateu recordes nas plataformas de streaming — é o álbum de um artista português mais escutado de sempre num só dia. Depois, o fim de semana será de merecido descanso antes de o artista voltar a entoar ‘Interestelar’ e todos os seus outros grandes sucessos a 3 de março, no mesmo local. Nessa véspera de Carnaval, como esta noite, Plutonio subirá ao maior palco do país sem quaisquer máscaras e apenas com a verdade que alimenta as suas músicas e que parece receber máxima atenção de um vasto público, em Portugal e não só: soma quase um milhão de ouvintes mensais no Spotify, invejável marca que explica porque é que frases como “único espaço onde eu quero estar, é no teu espaço interestelar” andam na boca de tanta gente.