David Lynch não era apenas "um homem enigmático e intuitivo" com "um oceano de criatividade a rebentar dentro dele", como escreveu o ator Kyle MacLachlan, estrela de “Twin Peaks”, na sua elegia ao realizador falecido esta quinta-feira. Para além da sua imaginação, das histórias que contava com uma câmara, era um homem que dizia que “o rock n' roll faz-nos sonhar”, o autor de três álbuns de estúdio de toada eletrónica (o último, “The Big Dream”, saiu em 2013), alguém com um excelente ouvido, sendo a música indissociável do seu trabalho. É isso que nos conta a banda sonora de “Twin Peaks”, por exemplo; é o que nos diz também o reavivar de carreira de Roy Orbison, nos anos 80, ‘culpa’ de “Veludo Azul”, ou o sucesso de Chris Isaak, cuja ‘Wicked Game’ nunca ficaria para a história se não fosse por “Um Coração Selvagem”. Aqui estão oito momentos sem os quais as imagens de David Lynch ficariam mais pobres.
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8 grandes canções dos filmes de David Lynch que não queremos esquecer
A David Lynch não importavam apenas as imagens, também a música era essencial, como comprovam as várias canções que, associadas aos seus filmes, ficaram para a história e são lembradas na hora da morte do cineasta, aos 78 anos. De ‘Llorando’, na voz de Rebekah del Rio, em “Mulholland Drive', a ‘I’m Deranged', de um ‘renascido’ David Bowie, em “Estrada Perdida”, estas são as canções que não queremos esquecer