Quando o comediante norte-americano Tony Hinchcliffe apelidou Porto Rico de “ilha de lixo flutuante” durante um comício de Donald Trump em Nova Iorque, no passado mês de outubro, Bad Bunny já se preparava para editar “Debí Tirar Más Fotos”, uma dedicatória de amor ao arquipélago caribenho, de onde é natural. O músico de 30 anos, que se tem afirmado como um dos mais destacados representantes do trap latino e ajudado a revigorar um género ultraestafado, tão popular quanto menosprezado, chamado reggaeton, puxa orgulhosamente dos galões ao cantar “Isto é Porto Rico, mami. Eu nasci aqui e o reggaeton também, só para que saibas” numa hedonista ‘Voy a Llevarte Pa PR’.
Exclusivo
“Eu nasci aqui e o reggaeton também”: ao sexto álbum, já ninguém vai olhar de lado para Bad Bunny
Orgulho e propriedade. Em “Debí Tirar Más Fotos”, um disco tão pessoal quanto político, o porto-riquenho Bad Bunny fala de memórias e desejos para a sua terra, mergulhando com o mesmo fervor na salsa, no reggaeton ou no escapismo da música de dança. Um triunfo