Mustafa pode chegar a este segundo álbum, sucessor do promissor “When Smoke Rises”, de 2021, carregado de pergaminhos, mas o facto de ter escrito para nomes como Weeknd, Camila Cabello, Shawn Mendes ou Omar Apollo e de ser colaborador habitual de Khalid e Majid Jordan não o distrai do seu grande propósito: entregar a sua poesia à própria — e maravilhosa — voz.
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Num mundo com falhas, Mustafa dá voz à poesia: “Dunya” não é uma revelação, é a confirmação
Ajudado de forma discretamente poderosa por artistas como Rosalía, Nicolas Jaar, Clairo ou Aaron Dessner (um dos guitarristas da banda The National), Mustafa expande o seu lirismo em “Dunya”, termo que, em árabe, significa “o mundo com todas as suas falhas”