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No festival Kalorama, Sam Smith é o que quiser ser: “Obrigado por me ajudarem a viver os meus sonhos”

Um ano depois de uma bela noite em Algés, Sam Smith voltou a Portugal com canções para doer e canções para dançar, e com uma mensagem extremamente importante: temos de ser o que quisermos. No Parque da Bela Vista, no primeiro dia do Meo Kalorama, a voz de ‘Stay With Me’ e ‘Latch’ cumpriu-o na perfeição: a identidade própria é algo muito bonito

Sam Smith no Meo Kalorama
Rita Carmo

Há uma efígie de um corpo nu ocupando todo o palco, cheia de mensagens. A mais sonante é “liberdade”, seguindo-se coisas como “justiça”, “autonomia” ou “protejam as crianças transgénero”. Da boca de Sam Smith no Parque da Bela Vista ouviu-se sobretudo a primeira, especialmente depois de cantar ‘I’m Not The Only One'. “Este espetáculo é sobre liberdade. Divirtam-se”, atirou. Liberdade, no caso, é a liberdade de sermos nós próprios, sermos o género que quisermos, termos a orientação sexual que tivermos, vestirmo-nos como quisermos.