Pode ser sempre uma questão de expectativa (de onde partimos, o que conhecemos, o que nos apetece ouvir, como estamos hoje), mas o concerto das Sleater-Kinney esta quinta-feira no festival Vodafone Paredes de Coura terá sido uma desilusão para quem aguardaria uma estreia memorável em Portugal de uma das poucas ‘instituições’ indie que restavam na ‘bucket list’ do devoto das nações alternativas movidas a guitarras. A culpa tem de ser repartida.
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A desilusão Sleater-Kinney no Vodafone Paredes de Coura: o que fazer quando o público não está nem aí?
Naquele que foi o primeiro concerto em Portugal ao cabo de trinta anos de carreira, as norte-americanas Sleater-Kinney, bastião do indie rock e do movimento ‘riot grrrl’, ‘rockaram’ com a esperada aplicação, mas não tiveram o público do seu lado. Uma plateia com muitas clareiras e algo apática (o inevitável ‘generation gap’?) baixou a temperatura do segundo dia do festival minhoto. Mas Carrie Brownstein, Corin Tucker e companheiras poderiam ter feito mais