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Blitz

Royal Blood no Super Bock Super Rock: um baixo, uma bateria e um elefante na sala

Regressados a Portugal para um concerto no Super Bock Super Rock, os Royal Blood entregaram toda a força do rock reduzido ao essencial: bons ‘riffs’ e ‘porrada’ forte numa bateria. Mas tiveram a forte concorrência dos Måneskin, que viram o concerto do ‘pit’ dos fotógrafos, concentrando todas as atenções

Royal Blood no Super Bock Super Rock, Meco
Rita Carmo

A fórmula é simples: há um baixo, bojudo, de onde brotam riffs eminentemente dançáveis, e há uma bateria, poderosa, de onde saem ritmos que mais se assemelham a uma sessão de pancadaria da grossa. É o rock reduzido à sua essência, minimalista, cativante; são os Royal Blood a mostrar que não é preciso estar muita gente em palco para mandar abaixo todo um sistema de som, como o fizeram, perto do final do concerto no Super Bock Super Rock. “Estamos a rockar tanto que demos cabo do PA”, atirou, maroto, o baixista Mike Kerr. “Aproveitem para conversar por uns minutos”.