O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, acusou o Festival da Eurovisão de promover a “neutralidade de género” e ameaçar a família tradicional.
Falando após uma reunião do seu gabinete, citado pela agência “Associated Press”, Erdoğan descreveu os participantes no concurso como “cavalos de troia da degeneração social” e congratulou-se pelo facto de a Turquia não participar desde 2012. “Tornou-se impossível, nesse evento, conhecer uma pessoa normal”, disse.
Apesar de, na Turquia, a homossexualidade não ser crime, as pessoas LGBTQ+ continuam a ser discriminadas. Segundo a ILGA-Europa, o país está apenas à frente do Azerbaijão e da Rússia, no que à proteção dos direitos LGBTQ+ em países europeus diz respeito.