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Eurovisão explica porque proibiu a entrada da bandeira da União Europeia no festival

A Comissão Europeia acusou o Festival da Eurovisão de “dar a vitória aos inimigos da Europa” ao proibir a entrada de várias bandeiras, incluindo a da União Europeia. O festival justifica-se e fala em “maior filtragem” e “contexto sensível” na edição deste ano, que teve lugar em Malmö (Suécia)

Festival da Eurovisão
Getty Images

A União Europeia de Radiodifusão (UER) respondeu às críticas da Comissão Europeia, que esta semana acusou a organização do Festival da Eurovisão de “dar a vitória aos inimigos da Europa” ao proibir a entrada com bandeiras da União Europeia na Arena de Malmö, na Suécia, onde decorreu o evento.

Em carta publicada nas redes sociais, a UER afirma que “nunca existiu uma proibição expressa da bandeira da União Europeia” no recinto da Eurovisão, salientando que em todas as edições procura “incluir, de forma positiva, todas as bandeiras dos países concorrentes e a bandeira arco-íris”.

Este ano, a UER justifica-se com o “contexto político global sensível” no que tocou a uma maior filtragem das bandeiras permitidas no evento. “Nunca foi intenção nossa desacreditar a bandeira da União Europeia, como símbolo da unidade e solidariedade europeias”, pode ainda ler-se. A edição deste ano do Festival da Eurovisão foi marcada pela forte contestação à presença de Israel, no contexto da guerra em Gaza.

No X, o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, agradeceu a resposta “positiva” da UER.